La vida es el arte de obtener conclusiones a partir de evidencias
insuficientes (S. Butlev), y la estadistica es el arte de obtener
conclusiones a partir de diferencias significativas

miércoles, 27 de abril de 2011

XII Escola de Modelos de Regressão, Fortaleza-CE, 13-16 Março 2011
Associação Brasileira de Estatística - XII EMR - Março 2011
Análise de Risco da Contraparte

Autor: Solange Lugo

Entidad:Departamento de Ciencias Básica, Unidades Tecnológicas de Santander, Colômbia

RESUMO: As instituições financeiras são destinadas principalmente para obter o maior retorno econômico, minimizando os riscos de perdas inerentes ao mercado. Perceber os riscos antecipadamente permite aos administradores construir vários cenários para prever e minimizar os efeitos adversos. Por exemplo, os dinheiros recebidos em poupança devem ser colocados em investimentos seguros que sejam devolvidos em qualquer momento de necessidade, por isto, os Comitês de Risco devem procurar construir ferramentas de decisão sobre o destino e a forma do investimento econômico, especialmente aquelas feitas em depósitos em outros bancos. Geralmente, utiliza-se exclusivamente a qualificação de risco de longo prazo que cada banco possui para atribuir a classificação de risco ao investimento.
Neste trabalho, apresentamos um modelo estatístico para avaliar e classificar os bancos aproveitando a informação pública das instituições financeiras supervisionadas pela Superintendência Financeira da Colômbia. Por um lado, usamos as variáveis CAMEL que determinam o desempenho financeiro dos bancos e, por outro lado, a classificação de risco de longo prazo proporcionada pela Fitch Ratings Colômbia SA, aumentando com esse modelo as possibilidades de análise de risco de contraparte dos outros bancos.

PALAVRAS-CHAVE: Risco, Análise de Componentes Principais, Indicadores CAMEL

1. INTRODUCÃO
As instituições financeiras têm como principal objetivo obter um maior retorno econômico, minimizando os riscos de perdas inerentes ao mercado. Entender os riscos financeiros ajuda aos gerentes a construir vários cenários para prever e minimizar os efeitos adversos. O Comitê de Risco Financeiro é um órgão de acompanhamento do Conselho Diretivo, dentro de suas funções está a identificação, medição e monitoramento dos riscos financeiros. Seu objetivo é fornecer ferramentas capazes de apoiar o Conselho Diretivo na tomada de decisão de destino do seu investimento, identificando situações possíveis de anormalidade econômica e financeira, permitindo ações preventivas e corretivas em tempo hábil para que a entidade financeira tome as medidas corretivas necessárias.
Normalmente as instituições financeiras têm recursos econômicos que podem ser investidos em depósitos a prazo fixo nos outros bancos, todos os bancos oferecem taxas de juros diferentes. Em geral, os bancos com Ratings elevados oferecem juros mais baixos do que aqueles com notas mais baixas. Por isso, é essencial construir outro sistema de avaliação diferente da simples classificação de cada Banco obtido pela agência de classificação Fitch Ratings Colômbia SA.
O novo escore é construído com base em indicadores CAMEL (C: Capital adequacy; A: Asset quality; M: Management ability; E: Earnings e L: Liquidity) e a avaliação de investimentos de longo prazo produzida pela Fitch Ratings Colômbia. A idéia deste modelo é determinar as melhores combinações lineares representando cada um dos cinco grupos de indicadores CAMEL. Em cada grupo, utilizou-se análise de componentes principais para reter o máximo de informação possível, a soma das pontuações de todas as variáveis CAMEL é 80. Além disso, usamos a escala de pontuação para a classificação que cada banco tem na avaliação de investimento ao longo prazo, para completar um indicador com 100 pontos para cada banco.

2. METODOLOGIA
O banco de dados para este trabalho é construído sobre uma metodologia padrão de avaliação financeira, que permite a medição do desempenho financeiro de uma instituição por meio de indicadores conhecidos na linguagem financeira como indicadores CAMEL. É uma norma aprovada pelas autoridades reguladoras dos bancos dos EUA a fim de avaliar a força financeira e de gestão das entidades de negócios-chave dos Estados Unidos e são aceitos pelas autoridades de supervisão da Colômbia. O banco de dados contém as informações de 15 bancos.
Para cada um dos cinco grandes grupos de indicadores, foi utilizada uma Análise de Componentes Principais (ACP). O ACP é uma técnica estatística de síntese de informação ou de redução do número de variáveis significantes. Os novos componentes principais ou fatores são uma combinação linear das variáveis originais e também serão independentes. A principal dificuldade do ACP é a interpretação dos novos fatores, uma vez que não é dada a priori [Veja Johnson, R. e Wicher, D. (1998), Díaz, L. (2009), Peña, D. (2004), Pérez, C. (2004), Rencher, A. (1998), entre outros].
Com cada um dos Componentes Principais (CP) selecionados nos cinco grupos de indicadores, construímos um novo índice, onde o peso de cada CP é dado pela porcentagem da variância total retido por cada um, conservando em total os valores pré-definidos para cada grupo, isto é, 15, 25, 20, 10 e 10 para C, A, M, E e L respectivamente, totalizando 80 pontos máximos para cada banco.
Como informação adicional é incluída no modelo a variável de avaliação de investimentos de longo prazo dado pela Fitch Ratings de Colômbia. De acordo com a classificação de cada banco, foi utilizada a escala de valores a seguir: AAA recebe 20 pontos, AA+ recebe 16 pontos, AA recebe 12 pontos, AA- recebe 8 e 4 pontos com valores menores. Finalmente, sumamos as pontuações CAMEL dos indicadores com o valor equivalente à classificação de risco e obtemos um índice entre zero e 100 para cada banco.
É importante notar que esta metodologia é um exercício interno, por isso é chamada de análise de risco de contraparte e, este desenvolvimento não compromete qualquer juízo de valor estabelecido pela agência de classificação Fitch Ratings Colômbia.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
As duas componentes principais para o grupo de indicadores de Capital são:

CP1 = 0,93 C4 + 0,92 C5 + 0,94 C6 + 0,92 C7 + 0,92 C8 + 0,1 C9 + 0,82 C10
CP2 = -0,09 C4 - 0,31 C5 + 0,05 C6 -0,14 C7 + 0,24 C8 + 0,99 C9 + 0,16 C10

A primeira componente principal explica 71,32% da variabilidade total e pode ser caracterizada pelos indicadores que medem diretamente os ativos da entidade, enquanto que a segunda explica 16,97% da variabilidade total e é caracterizada pelo exercício da carteira.

As duas componentes principais para o grupo de indicadores de Ativos são:

AP1 = 0,5 A1 - 0,05 A4 - 0,78 A5 - 0,71 A9 - 0,93 A12
AP2 = 0,78 A1 + 0,61 A4 + 0,54 A5 - 0,37 A9 + 0,21 A12

A primeira componente principal (44,81%) está caracterizada pelos indicadores que não geram renda, tais como ativos não produtivos, enquanto que a segunda componente (29,06%) está caracterizada pelos indicadores que geram renda como a carteira, que é o principal ativo numa instituição financeira.

As duas componentes principais para o grupo de indicadores de Management ability são:

MP1 = -0,80 M2 + 0,59 M4 + 0,47 M6 - 0,59 M7 - 0,87 M9
MP2 = -0,05 M2 + 0,49 M4 + 0,79 M6 + 0,76 M7 + 0,28 M9

A primeira componente principal (46,41%) pode caracterizar-se pelos indicadores que avaliam os custos necessários para que a entidade funcione e a proporção dessas receitas sob os custos totais, enquanto a segunda componente (30,19%) caracteriza aos custos que a instituição financeira deve ter para pegar e colocar o dinheiro dos seus clientes.

As duas componentes principais para o grupo de indicadores de Earnings são:

EP1 = -0,99 E1 + 0,32 E4 - 0,94 E5
EP2 = 0,01 E1 + 0,95 E4 + 0,31 E5

A primeira componente principal (46,41%) pode caracterizar-se pelos indicadores que avaliam os custos necessários para que a entidade funcione e a proporção dessas receitas sob os custos totais, enquanto a segunda componente (30,19%) caracteriza aos custos que a instituição financeira deve ter para pegar e colocar o dinheiro dos seus clientes.

As duas componentes principais para o grupo de indicadores de Earnings são:

LP1 = -0,04 L1 + 0,60 L2 - 0,96 L3 + 0,71 L4
LP2 = -0,79 L1 - 0,61 L2 + 0,01 L3 + 0,58 L4

A primeira componente principal (44,50%) pode-se caracterizar pela liquidez representada em investimentos de carteira colocados nos seus clientes, enquanto que a segunda componente (33,36%) caracteriza à liquidez no dinheiro depositado em caixa própria e em outros Bancos que se podem converter à vista em pouco tempo.
Após a conclusão da análise de componentes principais com cada um dos cinco grupos de variáveis estudadas para os 15 bancos, cada componente principal foi ponderada pela variância explicada pelo componente sob a variabilidade total retido pelos componentes selecionados, mantendo os pesos previamente definidos. Assim, cada banco foi avaliado de acordo com as suas coordenadas em cada eixo. A Tabela 1 apresenta a classificação final deste método de Análise de Componentes Principais.




Tabela 1. Classificação Final dos bancos sujeitos ao estudo.

Note-se que o Banco de Bogotá obtém uma pontuação máxima de 72,35 pontos sob 100, enquanto BCSC obteve o mínimo de 40,37. Note também que o Banco de Bogotá não é o melhor em cada um dos cinco grupos de indicadores CAMEL, nem o BCSC é o pior em todos os grupos. O que se procura num banco é ter uma estrutura harmonizada para os cinco grupos de indicadores CAMEL.
Note que a maioria dos bancos tem um Rating AAA e com esta avaliação não é possível diferenciá-los substancialmente, então isso convalida ainda mais esta nova forma de usar informações adicionais à classificação dada pela agência de classificação, Fitch Ratings Colômbia AS.
Como uma classificação adicional subjetiva, pode-se estabelecer que de acordo com esta pontuação, as entidades com valores maiores que 60 são considerados entidades de alto desempenho para investir, aqueles que têm entre 50 e 60, com desempenho médio para investir e menos de 50 pontos, não é recomendado investir nestes Bancos, em dezembro de 2009.

4. CONCLUS ÕES
O modelo apresentado aqui permite reduzir o nível de subjetividade na classificação das instituições financeiras de crédito, ele foi construído sob condições de informação pública estabelecida na página web da Superintendência Financeira da Colômbia, e nesse sentido, a avaliação da qualidade da informação não está disponível para o público. Com relação aos bancos localizados no final da tabela, não podemos inferir diretamente que eles têm problemas financeiros, ou estão em risco de falência ou com possível saída do mercado, certamente, cada vez que se construí um ranking, alguma instituição ficará de primeira e outra estará no último lugar, algumas acima e outras abaixo da média, por isso é mais importante acompanhar a evolução desses indicadores para cada banco sobre os valores máximos, mínimos e médios em cada grupo CAMEL e, assim poder captar mudanças positivas ou negativas na evolução das instituições bancárias.
Portanto, os resultados obtidos neste trabalho são principalmente descritivos, dado que permitiram estabelecer que, em dezembro de 2009 alguns bancos tinham algumas diferenças significativas na estrutura financeira, diferenças que não podem ser percebidas pela avaliação conferida pelo Fitch Ratings Colômbia, ampliando em conseqüência as possibilidades de análise antes de fazer o depósito de dinheiro nos outros bancos.
A idéia é repetir este exercício a cada mês, a fim de observar as tendências dos bancos para melhorar, piorar ou permanecer estável neste sistema de avaliação de risco de contraparte.

AGRADECIMENTOS
Os autores expressam seu agradecimento à Financiera Comultrasan e Universidad Industrial de Santander. Um muito obrigado ao Engenheiro Haiber Alberto Barón Pinto pela assessoria financeira.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DÍAZ, L. (2009). Estadística multivariada: inferencia y métodos. Universidad Nacional de Colombia.
JOHNSON, R. e Wicher, D. (1998). Applied Multivariate Statistical Analysis. Prentice Hall
HAIR J.F., Anderson, R.E., Tatham R.L. e Black W.C. (1998). Multivariate Data Analysis, Prentice Hall.
MORRISON, D. (1990). Multivariate Statistical Methods. McGraw Hill Book Company.
PEÑA, D. (2004). Análisis multivariante de datos. Mc Graw Hill Book Company.
PÉREZ, C. (2004). Técnicas de análisis multivariante de datos. Pearson-Prentice Hall.
RENCHER, A. (1998). Multivariate Statistical Inference and Applications. John Wiley e Sons.
SHARMA, S. (1996). Applied Multivariate Techniques. John Wiley and Sons.

jueves, 17 de junio de 2010

FUNDAMENTOS DE MUESTREO

Marco conceptual de las técnicas muestrales:
Población,
Muestras, Marcos muestrales,
Diseños muestrales,
Estimación puntual,
Estimación por intervalos.
La encuesta y el cuestionario.
Captura de datos.
Marco conceptual de las técnicas muestrales:
Población de Referencia: Conjunto de elementos o sujetos acerca de los cuales queremos conocer una o varias características (Consideraremos solo el caso de Poblaciones finitas pero relativamente grandes).
Se describen generalmente de manera conceptual:
Niños en Edad Escolar del municipio X
Municipios de Colombia
Estudiantes universitarios de pregrado.
Manzanas del Municipio de Bucaramanga
Unidades de Análisis: Nombre genérico que reciben los elementos o sujetos que constituyen una población y que podrían ser objeto de interrogatorio o medición.
Unidades de Primera Etapa (UPE): En una primera etapa del muestreo pueden ser seleccionados directamente los individuos que serán interrogados o sobre los que se hará la medición.
Unidades de Segunda Etapa (USE): En una primera etapa se seleccionen conglomerados (UPE), y en una segunda etapa, se seleccionan las Unidades que serán interrogadas o medidas. Y así sucesivamente…
En cualquier caso las Unidades de Muestreo deben cubrir por entero la Población sin interceptarse.


Marco Muestral: Conjunto de listas de todas las unidades de muestreo necesarias para llevar adelante el proceso.

Por ejemplo: Para interrogar u observar características de jefes de hogar en una ciudad puede ser necesario contar con:

  • Listado de Manzanas de la ciudad.

  • Listado de Hogares de cada Manzana.

No se puede hablar de muestreo probabilístico e inferencia estadística sin contar con Marcos Muestrales.


Probabilidad de Selección y Diseños Probabilisticos:

Supongamos que tenemos una población:

El método de selección es estadísticamente riguroso si se cumple:
Que se ha otorgado a cada elemento de la población una probabilidad conocida πi (diferente de cero) de integrar la muestra
Diseños Equiprobablísticos:
Todos los elementos de la Población tienen la misma probabilidad de ser seleccionados. Es decir πi es constante para todo i.
Ejemplo 1: Tenemos 12 individuos numerados del 1 al 12 y los separamos en dos grupos. Grupo 1, los numerado del 1 al 6, Grupo 2 los numerados del 7 al 12. Se lanza una moneda, si cae cara se elige el Grupo 1 y si sello el Grupo 2. La probabilidad de elegir cualquier individuo es igual a ½.
Ejemplo 2: Se escriben los 12 números en igual número de tarjetas que se colocan en una urna y se toma al azar 6 números; la teoría combinatoria permite probar que en este caso cada individuo tiene igual probabilidad también ½ de se elegido.
Sin embargo, los dos métodos de elección son diferentes.
En que se diferencian los dos métodos?
Diseños No Equiprobablísticos:
Ejemplo: Ahora los 12 individuos están separados en dos grupos: En el Grupo 1 hay 4 individuos y en el Grupo 2 hay 8 individuos. Los 6 individuos se seleccionan así: Se seleccionan al azar 3 individuos del Grupo 1: la probabilidad de elegir cualquier individuo de este grupo es ¾, y se eligen al azar 3 individuos del Grupo 2: la probabilidad de elegir a cualquier individuo de este grupo es 3/8.
El diseño es Probabilístico, pero no equiprobabilistico
Muestras No Probabilísticas:
Selección realizada sin ningún método.
No se recomienda en ningún caso
Muestreo semiprobabilístico.
Se mantiene el rigor probabilístico hasta cierto punto y de allí en adelante se abandona. Solo se recomienda cuando no hay nada más que hacer y tomando muchas precauciones para no generar sesgos.
Muestreo por cuotas.
Forzar que la muestra contenga el mismo porcentaje de individuos con ciertas características prefijadas que la población entera.
Por ejemplo: Se le asigna a cada encuestador una manzana en la cual debe hacer 10 entrevistas: Así:
5 hombres y 5 mujeres.
Uno profesional.
Dos mayores de 50 años 6 deben estar entre los 25 y los 49 años y el resto entre 15 y 24 años.
Puede conducir a importantes sesgos debido a que la selección final del encuestado se deja al juicio subjetivo del entrevistador.
Selección según criterio de autoridad.
En ocasiones, con poblaciones y muestras pequeñas se prefieren a los estrictamente probabilísticos.
Representatividad:
La muestra exhibe internamente el mismo grado de diversidad que la población
Azar: (Definición) Suceso imprevisible por ser fruto de una coincidencia fortuita de series causales diversas. Según algunas escuelas, llamamos azar sólo a nuestra ignorancia de todos los factores causales que inciden en un fenómeno.
Porque recurrimos al azar para escoger las muestra con las cuales trabajar en el muestreo probabilístico?
Para eliminar toda subjetividad en la elección de las unidades de análisis.
Para establecer criterios que nos permitan medir el grado de precisión con el cual se hacen las estimaciones.
Garantiza el azar la representatividad?
Parámetros Poblacionales y Estimación Puntual

Estimación por Intervalos e interpretación
Límite Inferior = Estimación Puntual - Error de Muestreo
Límite Superior = Estimación Puntual + Error de Muestreo
Ejemplo:
Tamaño de Muestra: 100

Confiabilidad
Es el grado de confianza con el cual el investigador puede asegurar que el verdadero valor del parámetro se encuentra en el intervalo calculado. Se da en porcentaje generalmente del 90 95 98 por ciento.
Por ejemplo un Intervalo de Confianza del 95 % quiere decir que si el investigador repitiera el experimento 100 veces en aproximadamente 95 ocasiones el Intervalo incluirá el verdadero valor del parámetro.
Tamaño del Error de Muestreo
Para comprender la importancia de este concepto miremos el siguiente raciocinio:
Supóngase que un Candidato cree contar con el 70 % de opinión favorable.
En un Sondeo de opinión obtuvo que 75 % de los encuestados están por dicho candidato.
Se puede afirmar que se supera la creencia original?
Si el Error Muestral es del 8 % esto significa que el verdadero valor promedio de favorabilidad esta entre el 67 % y el 83 %.
Es decir, la favorabilidad en el momento del nuevo sondeo podría ser incluso inferior a la primera medición.
En otras palabras el sondeo solo mostraría superación de la creencia original, para una estimación puntual del 75 %, si el error muestral fuera inferior al 5 % (digamos, por ejemplo, 4 %).
En este caso el intervalo de confianza para la favorabilidad promedio en el momento del sondeo, estaría entre el 71% y el 79 %, intervalo que esta por encima del 70 % (creencia original).
Pero hay algo más:
Si la creencia original se estableció también por un procedimiento de muestreo y lo que obtuvo fue un Intervalo de Confianza de 68 % al 72 %.
El nuevo sondeo, para ser concluyentemente favorable, debería tener un error muestral aun más pequeño digamos del 2 %. Así, el nuevo intervalo del 73 % al 77 % al no interceptar al anterior apoyaría la conclusión de que la favorabilidad actual es mayor que la original.
Algunos cometarios acerca de las encuestas o cuestionarios
El cuestionario
1. Instrumento básico de recolección de información:
Preguntas (subjetividad: opiniones, Objetividad)
Mediciones
2 Formas de Aplicación
A través de un encuestador.
Cuestionario auto administrados,
Por teléfono,
Procurando respuestas por correo
Encuesta asistida por computador usando el Internet.
3 Ubicación de las preguntas
Es trivial el orden en el cual se hagan las preguntas?
4. Tipos de Preguntas
4.1 Abiertas, cerradas
Cerradas
Las opciones presentadas deben ser exhaustivas
Cuando las opciones son valorativas, el número de opciones que se presente al encuestado influye en las respuestas.
Abiertas
Al dejar en libertad al encuestado para que redacte un párrafo como respuesta, se debe prever el tratamiento que se le dará.
Son útiles en estudios exploratorios
4.2 Cuantitativas, cualitativas
Cuantitativas
La respuesta es un número que puede ser el resultado de una pregunta sobre aspectos objetivos o subjetivos.
O el resultado de una medición.
Cualitativas
La respuesta es una categoría.
En la mayoría de los casos las categorías posibles (una de las cuales debe ser escogida por el encuestado) son aportadas en forma de pregunta cerrada
4.3 De ordenación
Responden a preguntas que se enuncian como : “Ponga en orden de importancia …” dando una lista de opciones
O ser abierta: En orden de importancia, de más a menos, escriba los nombres de los tres profesores que más influyeron, positivamente, en su formación durante la carrera.
4.4 De escala
Escala de analogía visual
Nada______________________________________________Mucho
Escala de Likert
Se usa para valorar el grado en que un individuo comparte cierta línea de pensamiento o teoría.
Se aplica a una secuencia de afirmaciones (alrededor de 15) acerca de un determinado punto de vista.
Para cada afirmación la persona encuestada debe elegir una de entre varias alternativas (usualmente entre 5 y 9) que expresan diversos grados de adhesión a dicha posición.
Para evitar que el encuestado responda sin pensar, en un cierto sentido, se construyen unas preguntas en forma positiva y otras en forma negativa.


Consistencia interna
Existen indicadores estadísticos, como el Alfa de Cronbach, que permiten establecer si la escala mide concistentemente lo que se quiere.


Índice de adherencia de la escala de Likert


Suponga que se emplean k afirmaciones, cada una con r alternativas, y sea xi la opción elegida en la i-esima afirmación.


El Índice de Adherencia (IA) se calcula mediante la siguiente formula:




El valor de IA cae entre 0 y 1 e indica el grado en que el sujeto simpatiza con la posición expresada en el contexto. IA = 1 indicaría absoluta adherencia, y el valor IA = 0 discrepancia total.
El valor de IA cae entre 0 y 1 e indica el grado en que el sujeto simpatiza con la posición expresada en el contexto. IA = 1 indicaría absoluta adherencia, y el valor IA = 0 discrepancia total.

Algunos comentarios sobre:

1. Recolección de la información.

Necesidad de establecer controles para garantizar que la información que se recoge sea correcta.

2. Registro y captura de datos

Uso de Hojas de Excel, Access, o los módulos específicos con que cuentan los distintos paquetes estadísticos.
Conocer, o aprender a lidiar con los problemas de importación y exportación de datos.

3. Procesamiento y análisis de datos

Uso de hojas de Excel (cálculos manuales)

Paquetes estadísticos:
Epi info, Modulo “Complex Sample”
SPSS , Modulo “Complex Sample”
SAS, Procedimientos SurveyMeans, SurveyFreq, etc.

Disposición de los dato en filas y columnas

Seguidores

Archivo del blog